Quis possuir a qualidade de ser sensível,
tão clara como a nascente e como o dia,
ter uma alma fantástica, bem exequível,
Como o brilho da luz que o trilho alumia.
Antes eu não me conhecia,
julgava que de sensibilidade dotada havia,
vincada a sua importância como uma agonia,
Andava atrás de mim, mas não me via.
Quis ter a capacidade de ser sensível,
Içada em mim a chama inapagável e plena quimera,
serenidade estranha, candente e impossível,
inutilmente, jamais obrigada dissera.
Anteriormente eu não sabia,
esta ânsia de viver nada calma,
é louca.
Unicamente pelas tardias lições de sabedoria,
procurava, mas as palavras já saíram da minha boca.
Descobri a particularidade de ser sensível,
tão forte como o princípio e como o amor,
desta paixão, incandescente, incrível,
a sensibilidade em todo o seu esplendor!
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