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A tua essência

Na tua essência, verdade plena,
absorvida e magoa temida,
grandiosa alma contida.
De emoções perdidas, não sentidas,
Ser singular no viver.

Na tua notável essência,
Calas as palavras, engoles o mundo,
que bebes em pequenos tragos.
Do paladar que não sentes,
consumindo, sossego profundo.

Nessa essência admirável.
Milimetricamente registadas.
Nesse pedaço escuro e confortável,
as inocentes palavras ficam,
de velhas lembranças despojadas.

Na tua essência fica.
Dos olhares indiscretos, prisioneira.
A vontade não escrita,
obrigação da cegueira,
transparece ao primeiro suspirar.

O que não te encanta, fica preso na garganta.
Qualidade que espanta quem não sabe viver,
impávido e sereno de paciência,
amado mereces ser, por quem não quer ver.
Essa tua magnífica essência.

2 comentários:

Carlos Alberto Roldán disse...

Un saludo Bia, y adelante con tus poemas, que son de lo más necesario...

Carlos Alberto Roldán

Unknown disse...

Muchas gracias por visitar mi blog y la lectura atenta y cuidadosa de mis poemas. Saludos!